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Tocando a Vida
02:45
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Tocando a vida – Murilo Silvestrim
Quando a pele toca com a pele, o toque é alma
Quando a água toca o céu, e o toque é traço
Quando a alma toca a outra alma e o toque é lento, absoluto
Quando os olhos tocam e os sinos tocam e há sentido em ser
Toque uma canção de amor, em cada jornada há uma lição
Para sentir basta se permitir e seguir
Toque uma canção de amor, em cada jornada há uma lição
Para sentir basta se permitir e seguir uma direção tocando a vida
Quando o sol se toca com a terra: apaga a lua
Quando o sentimento é bom e o toque é cura
Quando o toque inflama e a paixão derrama lava, re-harmoniza
Quando os olhos tocam e os sinos tocam e há sentido em ser
Toque uma canção de amor, em cada jornada há uma lição
Para sentir basta se permitir e seguir
Toque uma canção de amor, em cada jornada há uma lição
Para sentir basta se permitir e seguir uma direção tocando a vida
Uma direção
Tocando a vida
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2. |
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Deixa chover - Murilo Silvestrim
Deixa chover, já está tarde
Pra saber se a água pode nos salvar, ou afogar
Se há tempestade em mim tudo um dia há de passar
Se sou vento, raio ou trovão
Deixo chover e chorar
Se não consigo explicar talvez deva rir
Ou te sorrir pra você ver que estou aqui
Não posso chover sem nuvens no céu
Não quero te olhar sem me proteger
Sou como você, se a água vier deixa chover
Se sou vento, raio ou trovão
Deixo chover e chorar
Se não consigo explicar talvez deva rir
Ou te sorrir pra você ver que estou aqui
Não posso chover sem nuvens no céu
Não quero te olhar sem me proteger
Sou como você, se a água
Se há água no olhar, deixa chover
Se o vento levar e a terra acolher, deixa chover
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3. |
Imendisão
06:25
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Imensidão – Murilo Silvestrim
Imagine a imensidão em todo o seu esplendor
O paraíso em suas mãos pintado em lápis de cor
Dona da força é você, as cores vibram ao te ver
O tempo é água nos seus pés
Senhora do próprio viver, caminho e foz de todo amor
Me vanglorio por você
Então eis uma canção pra você ser feliz
Eu canto com o coração, pra você ser feliz
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4. |
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Menino de mim – Murilo Silvestrim
Olha pra esse menino que governa a minha vida
Que faz da vida um altar
Olha pra esse menino que me ri quando eu tô sério
Que me causa um revertério quando quer se expressar
Que me toma de assalto quando eu menos espero, que me espera nas portas da canção
Que me caça, gato e rato, nos confins do meu império, que é só pra eu me encontrar
Olha pra esse menino que é sensível aos teus olhos
Que vive no seu olhar
Olha pra esse menino que me vira do avesso
Que acredite em recomeço sem saber onde vai dar
Que renova as esperanças como quem troca de roupa, e sabe as cores da estação
Que se abriga no mistério de viver acreditando não haver exatidão
Menino de mim, te espero enfim
Vamos brincar de adivinhar
Se o sono não vem seguimos no trem para as terras de cá
Menino de mim, te espero no fim
Vamos brincar de adivinhar
Se o tempo deixar e você me amar, juntos seguimos então
Para as terras de cá, juntos seguimos no trem
Se nosso tempo deixar, juntos seguimos então
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5. |
Junqueira
03:52
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Junqueira – Murilo Silvestrim
Pé de jaca depois da cerca farpada
Areia branca nos pés, textura da cana cortada
Pedra redonda de rio a ser estilingada
Goiaba, galinha e café, o velho e sua bengala
Beira-Cova passa, encontra o tesouro em mim
As luzinhas na estrada, saudade que não tem fim
Sombra e passarada, levem essa canção
De volta à terra amada, Junqueira do coração
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6. |
Tudo que Há de Ser
05:10
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Tudo que há de ser – Murilo Silvestrim
O breu dos temporais, o aperto da paixão, o abraço do amor
E tudo mais que é sem precisar dizer, tudo que há de ser sem precisar
As roupas no varal, a cor das flores, a inércia do banal
E tudo mais que é sem precisar dizer, tudo que há de ser sem precisar
O som da chuva a tamborilar, o som do coração
O espaço imenso de alguém que nos deixou, e tudo mais
Tudo mais que é sem precisar dizer
A dor na solidão, o fim de tudo, a glória de vencer
E tudo mais que é sem precisar dizer, tudo que há de ser sem precisar
O olhar dos animais, o sal do mar, as almas ancestrais
E tudo mais que é sem precisar dizer, tudo que há de ser sem precisar
O dom da vida a cada inspiração, o tempo sempre brincalhão
A luz da lua que abranda a escuridão
E tudo o mais, tudo o mais que é sem precisar dizer
O vento errante omnidirecional
A luz e a sombra, o instante que passou
Felicidade: um caminho a percorrer
E tudo o mais, tudo mais
Tudo que já foi e que há de ser.
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7. |
Casa de Verão
04:16
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Casa de verão – Murilo Silvestrim
Nesta tarde fria e tenaz, preso num automóvel
Convulso lágrimas, mornas lágrimas
Penso que devo sair de mim para encontrar o céu de bronze
Quero brilhar também
Cai a noite em meu vazio, me verso rabiscado
E então me faço só, liberto a minha voz
E voa no espaço esse pássaro som, para te encontrar ao longe
Quero amar alguém
Penso qual é meu lugar, sinto então saudades
Do café da mãe enquanto eu escrevia
Quero ir de encontro às florestas de mim, ainda que me doa o medo
Quero chegar ao fim
Crio asas no vapor de um mate com canela
Começo a me aceitar, recebo a solidão
Colho um morango na horta do pai, sei que vou embora em breve
Vou-me pra nunca mais
Quero chegar ao fim
Adeus casa de verão
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8. |
Quando Soarem os Sinos
04:30
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Quando soarem os sinos – Murilo Silvestrim
Quando soarem os sinos da igrejinha, e o orvalho no vidro prismar o sol
Sob nosso sorriso, nosso templo de amores
Me farei nos teus seios, me direi nos teus lábios
E no escuro onde ambos percorremos distâncias
Voltaremos sem a pressa, nada mais interessa
Nada temos que nos faça menor ou redutível
Quando soarem os sinos da igrejinha
Me terei nos teus olhos, versarei teu lirismo
E no escuro de um abismo onde as cores se escondem
Viveremos preto e branco, sem a dor da promessa
Nada temos que nos faça menor ou redutível
No silêncio nos teremos, sem que a fala comprometa
No contraste da aurora, no suor que aflora
Um ser pleno e absoluto
Quando soarem os sinos
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Murilo Silvestrim Curitiba, Brazil
Murilo Silvestrim is a composer , guitarist and Brazilian singer . He loves songs and seeks inspiration in nature and people
around.
Their first album is called Prism and plays with the idea that all people are diamonds that "prism" their feelings and energies in others and in the world, influencing and recreating senses.
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